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Integrante do Inevat alega que documentos possam ter sido forjados para construção da PCH de Lavras

A construção da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) no Parque das Lavras, segue gerando muita polêmica por parte da sociedade saltense. Nessa semana, o membro doInstituto de Estudos Vale do Tietê(Inevat) e integrante do Conselho de Meio Ambiente de Salto, Francisco Antônio Moschini, usou a Tribuna Livre na Câmara de Vereadores para apresentar uma série de irregularidades encontradas nos documentos apresentados pela empresa concessionária pelo Parque das Lavras e a implantação de uma Pequena Central Hidrelétrica.

O documento de 486 páginas encaminhados pelo Comitê de Bacias Hidrográficas à Comissão Técnica do Rio Tietê apresenta uma série de possíveis irregularidades. Entre essas irregularidades, a concessionária mencionou ter encaminhado documentos a secretarias que não existiam, como o Instituto Aruanã, que foi desativado; e um ofício da Prefeitura de Salto endereçado à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“Informação mentirosa. As entidades citadas nunca foram consultadas sobre a implantação da PCHdas Lavras. Só tomaram conhecimento pela secretaria do comitê de bacias em janeiro do ano passado. Ainda mais, o instituto aruanã foi desativado. Esse ofício foi forjado. Não foi a prefeitura que elaborou, simplesmente assinou”, afirmou Moschini.

Francisco ainda citou o que chamou de uma série de outras “bobagens” que constam no documento. “Quanto à localização do empreendimento, olha só quanta bobagem, o acesso da barragem a partir da cidade de Salto num percurso de 300 quilômetros, utilizando a BR 163 passando pelas cidades de Cajamar a Jundiaí. Essa rodovia vai do Rio Grande do Sul ao Paraná, passando pelo Mato Grosso do Sul, muito distante da nossa região”, complementou.

O Inevat deve encaminhar um ofício à Prefeitura de Salto sobre as supostas irregularidades.

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