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Bebum de classe

Ele chegou silencioso. Vinha com dois colegas de pinga. Tinham acabado de usufruir dos benefícios oferecidos para os mais desfavorecidos, ou seja, tinham cortado os cabelos.
Os colegas ficaram pelo caminho e ele continuou descendo pela Rua 9 de Julho.
Ele tinha o rosto fechado, mas não era carrancudo. Só não olhava pra ninguém. Era como se tivesse vergonha de alguma coisa.
Corpo queimado pelo sol, uma barba espessa e sem cuidados, magro, pele ressecada e pés descalços.
Chovia, mas não parecia que o frio e a umidade o incomodavam.
Roupa rasgada, mas demonstrava preocupação em cobrir-se da melhor forma possível.
Nessa época o meu irmão Braz morava na Rua 9 de Julho e o nosso personagem parou em frente da casa do Braz e bateu palmas.
Quando Braz saiu para atender a porta, deu de cara com o Brandão, um antigo conhecido.
Com muita educação, Brandão que tinha um português muito correto, disse ao Braz:

Meu amigo Braz, preciso de Cr$ 5,00.
A minha cunhada, quando ouviu a voz do Brandão, saiu gritando e lá fora disse para o Braz:

Não dê dinheiro a ele, porque ele vai comprar pinga.
Brandão olhou para ela com um olhar grave e, sem pestanejar, disse:

A senhora calada, já está errada.
O Braz vibrou.
Em seguida, ele disse:

Brandão, meu amigo você merece levar Cr$. 10,00.
Rsrsrs

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