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O investimento em habitação

A Prefeitura de Salto conseguiu avançar na área habitacional, no início desta semana, ao conquistar a aprovação de um dos três terrenos que sugeriu à Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), empresa do governo do Estado, para a construção de casas populares no município.

Há que se comemorar a aprovação, posto que o governo municipal anterior já havia tentado a mesma liberação, com outra área sugerida, e havia fracassado. Essa rejeição custou um atraso considerável para o início das obras, o que só se tornou possível agora com a aprovação do imóvel apresentado.

Mas ainda falta documentação a ser apresentada aos órgãos do governo do Estado para que se tenha efetivamente um cronograma de execução, com prazos e divisão de etapas. De qualquer forma, o passo mais importante, o da aprovação da área, sobretudo porque Salto não tem muitas áreas disponíveis, foi alcançado.

A busca pela construção de novas unidades habitacionais, principalmente voltadas para a população de baixa renda (agora serão 100), é uma bandeira empunhada por diversas mãos. Afora prefeitos, o atual e o anterior, e os seus respectivos secretários da pasta afim, vários vereadores têm trabalhado por esse objetivo.

Além disso, é importante também a viabilização das obras do programa, acordado entre os governos municipal e estadual ainda em 2020, porque ela vai ao encontro de outra demanda: a necessidade de se combater urgentemente a formação de novos núcleos de favelas, que começam a aparecer.

Fruto de um trabalho muito bem-feito pela administração municipal, em parceria com a Pastoral da Moradia, movimento da Igreja Católica, a erradicação das favelas na cidade não pode retroceder, ainda mais neste momento em que se cobra -e com razão- que o governo ajude a gerar emprego.

Sem habitação e sem emprego, o cidadão pobre ruma para moradias precárias, longe do centro e com toda sorte de problemas sanitários, de segurança e de saúde, para ficar nos principais. Esse morador vai se tornar rapidamente um gerador de altos custos para a administração e ainda um problema que salta aos olhos.

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