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Os desafios da água

Na semana em que se comemora o Dia Mundial da Água, celebrado na quarta-feira (22), vale a pena todas as autoridades e a população saltense pararem para refletir a respeito desse recurso tão importante e tão finito, que vem sendo relegado a um plano secundário na cidade, sobretudo nos últimos anos.

Salto tem bons índices de abastecimento, mas não possui segurança hídrica, o que é muito importante para o desenvolvimento. Uma indústria não pode prescindir de água. A criação de mecanismos alternativos ao abastecimento tradicional fornecido pela Prefeitura encarece demasiadamente o investimento.

O problema é que não se investiu em todas as fases do abastecimento, com ênfase para a reservação. Há problemas graves também na captação e na distribuição, que dependem de tubulações antigas e mais sujeitas a rompimentos. Essa situação gera perdas de quase 40% da água tratada entre o Saae e as casas.

Sem investimento, Salto trata a água que vai usar no dia e descarta o excesso que chega às Estações de Tratamento de Água. Isto custa dinheiro e muito dinheiro. Não se podia perder esse produto tão valioso como se perde hoje tanto na distribuição quanto no tratamento. É preciso mudar esse quadro urgentemente.

Não bastasse essa fase crítica, existem vários desafios que ameaçam agravar ainda mais a situação. Uma delas é o crescimento populacional. A população da cidade não para de aumentar. Já são 140 mil habitantes. Outra questão são as mudanças climáticas, como secas prolongadas, que reduzem o abastecimento.

Também há que se pensar na poluição causada pelas várias indústrias da cidade que contribuem para matar alternativas como o Rio Jundiaí e o Rio Tietê, já tão castigados pela mesma poluição advinda da grande São Paulo e das operações do governo do Estado, que privilegiou o Rio Pinheiros em detrimento do Tietê.

Por último, é preciso atentar à necessidade de investimento em infraestrutura de água. Há que se implantar novos reservatórios e novas tubulações de distribuição. Fundamentalmente, é necessário se ter um sistema inteligente, que não precise bombas e nem dependa da gravidade. Que use a interligação de toda a cidade.

Afora isso, é necessário ampliar e modernizar o sistema de captação e distribuição, investir em tecnologias mais eficientes de tratamento; fontes alternativas, como águas de reúso, água de chuva e água subterrânea, e estabelecer políticas de conservação e uso racional da água, incentivando práticas sustentáveis.

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