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Poucos profissionais buscam Concurso Público da Prefeitura em várias especialidades médicas

A procura por vagas em cinco das 15 especialidades médicas oferecidas em Concurso Público da Prefeitura foi de apenas um profissional. São elas: Pneumologista, Neurologista Infantil, Gastroenterologista, Geriatra e Urologista.
A baixa procura se reproduz nas outras especialidades também. Endocrinologista, Oncologista e Neurologista receberam 2 inscritos cada; Cardiologista e Infectologista 3; e Ginecologista e Psiquiatria Infantil 5. As que receberam mais candidatos também tiveram poucos pretendentes: seis para Pediatria e seis para Psiquiatria. A única exceção foi Clínico Geral, que teve 65.
Apesar da quantidade pequena de inscritos, a Prefeitura, respondendo a questionamentos do jornal PRIMEIRAFEIRA, informou que, para o Poder Público, o número de inscritos superou a expectativa, pois todas as vagas tiveram ao menos um inscrito.
A avaliação leva em conta que todas as áreas relacionadas à Medicina estão só com uma vaga a ser preenchida através do Concurso Público, exceto as especialidades de Gastroenterologista e Cardiologista, que estão com duas vagas em aberto cada.
Segundo a Prefeitura, o número de vagas a serem preenchidas com o Concurso Público foi definido conforme a demanda da cidade. Além disso, nem todas as vagas são para início imediato. “Das vagas que estão disponíveis no concurso, a maioria é para a contratação imediata e algumas para cadastro reserva, que o candidato poderá ser chamado em um momento breve”, explicou em nota.
Apesar da maioria das especialidades possuírem apenas uma vaga a ser preenchida, a preocupação é que, caso nenhum candidato seja aprovado, visto que o número de inscritos é baixo, a cidade continue com a necessidade da contratação de determinada especialidade médica. Mas, segundo a Prefeitura, caso isso ocorra, a vaga será republicada em próximos editais até ser preenchida.
Em relação à baixa quantidade de inscritos, a Prefeitura explicou que esse é um problema estrutural de escassez no mercado, em que o país não forma o número suficiente de profissional. “Para algumas especialidades há uma menor oferta de mão de obra no mercado de trabalho e isso traz dificuldades tanto para a rede particular quanto para o Poder Público”, finalizou.

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