Algumas pessoas afirmam que a dor de dente é uma das piores dores que o ser humano consegue suportar. A história da odontologia mostra que, para evitar esse incômodo, civilizações antigas lidavam com as suas questões odontológicas de forma efetiva.
Contudo, pela precariedade das ferramentas e dos medicamentos, os tratamentos eram bem rudimentares.
Certa ocasião, aqui em Salto, o seu Berto (in memorian) foi ao dentista dr. Olavo reclamando de dor de dente.
Prontamente atendido, sentou-se na cadeira do dentista, que logo identificou o dente que doía:
– Pois bem, seu Berto, eu vou aplicar uma anestesia. O senhor vai dormir um pouco na cadeira e, quando acordar, estará sem dor, sem problemas.
– Tá bem, respondeu seu Berto, que em seguida puxou a carteira do bolso e começou a contar o dinheiro.
– Calma, seu Berto, não precisa pagar agora, disse o dr. Olavo.
Seu Berto respondeu:
– Quem disse que vou pagar agora? O dr. não me falou que eu irei dormir um pouco? Então, estou conferindo o meu dinheiro.
Outro fato engraçado e real aconteceu também com o dr. Claré, dentista aqui de Salto, gente boa pra caramba.
Contou ele que em uma ocasião que estava em seu consultório, quando apareceu um pingaiada acompanhado de um amigo e pediu para o dr. Claré ajustar-lhe a dentadura.
O cara tirou a dentadura do bolso, que estava embrulhada num papel. Em seguida, dr. Claré esterilizou o objeto e, quando colocou-a na boca do paciente, percebeu que a arcada da dentadura era menor do que a arcada da dentição do cara.
– Amigo, você tem certeza que essa dentadura é sua?
– Sim doutor, é minha mesmo.
Foi aí que o outro intercedeu:
– Não falei pra você que não ia dar certo? Está vendo, seu teimoso.
– Dr., ele comprou a dentadura de um outro pingaiada lá no bar. Pagou Cr$ 50,00. kkkkk