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Teimosia, persistência e sabedoria!

Caríssimos leitores,

Saúdo a todos, agradecendo pelas palavras de carinho e incentivo. Hoje o abraço vai para todas as mulheres, pelo seu dia. Um grande abraço e que Deus abençoe a todas, indistintamente.

Vamos à nossa mensagem:

Certa vez, uma abelha selvagem das montanhas da redondeza voou para dentro da sala e, mais ou menos a cada intervalo de uma hora ou mais, ouvia-se o agradável zumbido de seu voo. A pequena criatura percebeu que era prisioneira, já que todos os esforços para encontrar a saída pela janela parcialmente aberta haviam falhado. Quando eu estava pronto para ir embora, abri mais a janela e tentei primeiro guiar, depois forçar a abelha a ganhar sua liberdade e segurança, sabendo que, se ela ficasse na sala, morreria como outros insetos que caíram nessa armadilha e não sobreviveram à atmosfera seca do lugar. Quanto mais eu tentava forçá-la a sair, com mais determinação ela se opunha e resistia aos meus esforços. O zumbido suave de antes se transformou em um barulho enraivecido, seu voo frenético passou a ser hostil e ameaçador.

Depois, em um momento de distração minha, picou-me a mão, aquela que a teria conduzido à liberdade. Finalmente pousou em um ornamento do teto, fora do meu alcance para ajudar ou prejudicar. A dor aguda da picada raivosa causou-me mais pena do que fúria. Eu sabia qual seria a inevitável penalidade para sua errônea oposição e rebeldia e tive que deixar a criatura entregue a seu destino. Três dias depois, voltei àquela sala e encontrei o corpo seco e sem vida da abelha sobre a mesa de escrever. Ela pagou com a vida pela sua teimosia.

Na visão limitada da abelha e devido à sua má compreensão e ao seu egoísmo, fui um adversário, um perseguidor persistente, um inimigo mortal obcecado por sua destruição, quando na verdade eu era um amigo, oferecendo-lhe um meio de resgatar a vida que ela colocara em perigo devido a seu próprio erro, tentando redimi-la da prisão da morte, mesmo diante de sua resistência, e restaurá-la para o ar da liberdade que reinava lá fora.

Será que somos tão mais sábios que a abelha? Há alguma analogia entre seu curso insensato e nossa vida? Somos propensos a competir com a adversidade, às vezes até com veemência e fúria, quando no final ela pode ser a manifestação da sabedoria divina e do cuidado amoroso de nosso Pai do céu, interferindo em nosso conforto temporário em prol de uma bênção permanente. Nas tribulações e nos sofrimentos da mortalidade, existe um ministério divino que apenas a alma afastada de Deus não consegue entender. Para muitos, a perda das riquezas tem sido uma bênção, um meio providencial de afastá-los dos confins da autoindulgência e guiá-los à liberdade, na qual ilimitadas oportunidades esperam aqueles que lutam por ela. A decepção, a tristeza e as aflições podem ser a manifestação da bondade de um Pai onisciente. Quando nossos pais, professores e as pessoas mais experientes nos chamam atenção e nos dão tarefas para fazer não são opressores, estão querendo a nossa evolução e liberdade.

Lembrem-se:

Persistência é continuar fazendo o que é certo.

Teimosia é continuar fazendo o que é errado.

Sabedoria é diferenciar persistência de teimosia.

Quando não estiverem entendendo o que está se passando, lembrem-se da lição da abelha insensata!

Agora é só colocar essas dicas em prática comece aproveitando bem o final de semana com a sua família!

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